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Luciana Novaes

Muito Mais Do Que Tristeza

Atualizado: 29 de jul. de 2020





A depressão pós-parto é ainda um assunto que falamos pouco, só que atinge um grande número de mulheres, mais do que se imagina, e pode levar a graves problemas de saúde, tanto para a mãe quanto para o bebê.


Assim que a mulher passa pelo parto, há uma grande queda nos hormônios que levam a uma leve depressão, uma falta de ânimo, logos nos primeiros dias e pode durar algumas semanas, mas vai melhorando com o passar dos dias. Esse momento é conhecido com Baby Blues e todas as mulheres podem passar por ele depois do parto. Mas, se esse sentimento não passa, a sensação vai sendo pior a cada dia e você sente que algo está errado, procure ajuda, não tenha vergonha e não se sinta mal por não estar externando felicidade nesse momento.


Como a depressão pós-parto surge?

Geralmente, ela se inicia próxima da quarta semana pós-parto, mas pode acontecer mais tarde, até meses depois (sempre dentro do primeiro ano) e os sintomas podem persistir por mais de um ano.


Quais são os sintomas?

De início você pode apresentar os sintomas claros de uma depressão (isolamento, tristeza) mas, o que muita gente não sabe é que outros sintomas físicos também podem estar ligados a esse quadro: irritabilidade, choro frequente, falta de energia e motivação, desinteresse sexual. Se não tratada, esses sintomas vão evoluindo e a mulher vai apresentar outras alterações: mudança na alimentação, sono, problemas psicossomáticos, cefaleia, dores nas costas, erupções vaginais e dor abdominal, sem apresentar uma causa específica para esses problemas. Por isso, esse problema é tão sério. E você deve conversar com seu médico se estiver passando por isso.


A alimentação pode ajudar a evitar?

Pode sim, muito! Nutrientes como o magnésio, zinco, vitaminas B6, B12 e D são uma alternativa de tratamento para diminuir o risco de depressão. Então, não vamos esperar você que está grávida passar por essa situação difícil e se você teve um bebê, e algo assim está acontecendo, também não vamos apenas focar em medicamentos.

Devemos, nos dois casos, aumentar o consumo de alimentos, fontes desses nutrientes, dando maior atenção aos alimentos integrais, legumes, verduras e frutas. Outra medida é evitar aqueles alimentos que podem desencadear ou piorar a doença: alimentos com alto índice glicêmico, como alimentos industrializados, ultraprocessados, ricos em açúcar e farinha branca, excesso de gorduras e sódio.


A nutrição pode te ajudar muito a superar essa dificuldade e o primeiro passo é pensar em cuidar da sua alimentação desde a gravidez.


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