O autismo ainda é uma condição que tem exigido muitos esforços da ciência, tanto para se entender mais sobre esse transtorno, como para se fazer o acompanhamento adequado.
Um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado na revista científica JAMA Psychiatry, obteve um resultado interessante: administraram um complexo vitamínico para as gestantes desde o início da gestação e o risco para o desenvolvimento do transtorno diminuiu.
A conduta foi idealizada em famílias que já possuem um caso de autismo, mostrando uma predisposição genética. Quando há uma criança com autismo na família, a chance de outra ter o mesmo transtorno aumenta em até 13 vezes, em relação às famílias que nunca apresentaram um caso.
O estudo trabalhou com 241 famílias que já tinham um filho com diagnóstico do autismo. Um grupo recebeu um polivitamínico para gestantes desde o início da gestação, e nesse grupo o risco de desenvolvimento do autismo caiu pela metade.
Ainda há necessidade de mais estudos, para que se confirme essa prática como medida de prevenção. Mas mostra um caminho para famílias que já possuem um filho com o espectro e planejam uma segunda gestação.
Se seguirmos essa linha de pensamento, poderia haver uma relação de deficiências nutricionais e autismo, o que abre espaço para mais uma vez focarmos em uma alimentação adequada e um acompanhamento nutricional bem antes do momento de engravidar.
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