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A Importância do Pai


Muitos pais acham que nos primeiros meses do bebê, eles não tem muita função. É a mulher que vai amamentar, ela que sabe cuidar do bebê. Todo o trabalho acaba ficando com a mãe e ele não consegue se encaixar nessa relação e saber em que pode ajudar. O tempo passa e ele se acostuma a não ter uma não fazer parte do dia a dia do bebê.


No entanto, isso não é verdade. O pai tem um papel fundamental, que ganha maior importância a partir do nascimento da criança. Ele será o apoio psicológico a essa mulher que está passando por uma fase de pouco sono, muito esforço e muitas mudanças.


A amamentação é um momento de aprendizado para a mãe e seu filho, que pode levar algum tempo para que todos os ajustes sejam feitos e aconteça com tranquilidade. O pai, portanto, precisa ser o apoio a mãe: sendo o companheiro que fica ao lado, ajudando a posicionar o bebê, cuidando quando há situações como rachaduras ou mastites e sendo a pessoa para dar carinho quando a amamentação não for possível de se realizar.


O pai também pode ter atividades com o bebê, ficando com a criança após a amamentação, para que a mãe possa descansar ou tomar um banho. Pode ajudar na troca de fraldas, dar banho, fazer o filho arrotar e colocar para dormir. Isso é dividir o cuidado, que é responsabilidade dos dois. E como essa parceria faz falta!


E como será importante para a criança o vínculo estabelecido também com esse homem. É uma experiência inesquecível, que mudará completamente essas duas vidas. Ser pai, começa desde o momento da concepção, mas para o homem é complicado vivenciar as experiências enquanto o bebê está na barriga da mãe. Isso é um privilégio que nós mulheres temos. Mas, a partir do nascimento, ele percebe essa mudança que será para sempre e nunca chegará ao fim.


Mas, como o homem que trabalha e não está em licença maternidade poderá participar? O importante não é a quantidade e sim a qualidade. O pai do meu filho ficava acordado durante a madrugada comigo, trazia coisas para eu comer, colocava o bebê para dormir... e isso aumentou a relação entre eles, sem prejudicar a minha relação. Só se ganha com essa parceria.


Meu filho cresceu sabendo que é amado por duas pessoas de forma incondicional. E conseguia separar os momentos que gostaria de ter com cada um: comigo era o momento do dengo, do colo, da comida, de tomar um banho ou de ler uma história. Com o pai era a hora de brincar, jogar videogame e passear. Assim vai se estreitando relações, onde o mundo da criança é totalmente preenchido de carinho, amor e cumplicidade.


A mãe consegue dar muito carinho e amor, mas isso não impede que a criança também receba esse carinho, de uma outra maneira, só precisa que esse homem tenha uma chance de participar dessa relação.


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